quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Nova Sede da Casa de Apoio Colibri - 2009



Foi inaugurada em 31/07/2009 a nova sede da Casa de Apoio Colibri.
A estrutura física está de acordo com as Normas da Vigilância Sanitária, sendo composta por: 12 quartos com 26 leitos, sala de estar, secretaria, oficina das voluntárias, 1 quarto e 1 banheiro para cadeirante, refeitório, cozinha, despensa, lavanderia, 7 banheiros, sala de recreação e rouparia.

Primeiro Pedágio da Solidariedade

No dia vinte e nove de setembro de dois mil e sete, foi realizado o primeiro Pedágio da Solidariedade onde a diretoria e o grupo de voluntárias – devidamente uniformizadas, carregando faixas e o banner da Casa, em pontos e sinaleiras estratégicas da cidade – distribuíram panfletos fazendo divulgação e, ao mesmo tempo, conscientizando a comunidade lageana sobre a existência e importância da Instituição.
Já no dia vinte de outubro do mesmo ano foi realizado uma mobilização na Praça João Costa, Centro da cidade, divulgando o trabalho, a construção da sede própria e a participação no Portal Social.

Demonstrativo de Pacientes e/ou Acompanhantes Hospedados na Casa de Apoio Colibri

Ano: 2003
Julho a Dezembro
Total anual: 93

Ano: 2004
Total anual: 217

Ano: 2005
Total anual: 200

Ano: 2006
Total anual: 171

Ano: 2007
Total anual: 184

Ano: 2008
Total anual: 418
A Casa de Apoio Colibri é uma sociedade de direito privado, com personalidade jurídica própria; sem fins lucrativos, organizada e registrada nos termos da legislação vigente. Seu quadro social é constituído por sócios fundadores e contribuintes em número ilimitado. As atividades são desenvolvidas em função do seu principal objetivo que é promover a assistência social. Para tanto, descrevem-se também programas e projetos sociais que propiciam o fortalecimento das ações e o pleno desenvolvimento da Casa, objetivando, através de projetos, alocar recursos para mobiliar e equipar adequadamente, a nova sede e a manutenção das despesas diárias da Instituição. A entidade proporciona aos seus hóspedes acomodação que envolve: diária com cinco refeições, pernoite, serviços de lavanderia e higienização.
A Casa está em pleno funcionamento, desde sua criação no ano de 2003, cumprindo suas finalidades estatutárias. Possui apenas uma funcionária de serviços gerais que recebe remuneração pelo serviço prestado. Uma equipe, de mais ou menos 35 (trinta e cinco) pessoas entre diretoria e voluntários, presta serviços sem nenhuma remuneração. Toda manutenção e despesas da Casa são mantidas por doações, contribuições de simpatizantes através de carnês, doações de sextas básicas pela comunidade e venda produtos artesanais. Até a presente data a Instituição não recebeu nenhum repasse de verba pública para manutenção da mesma. A verba recebida do governo estadual foi utilizada exclusivamente na construção da sede própria, a qual está em pleno andamento.

Passos Para a Construção da Nova Sede

Em maio de dois mil e oito, a obra de construção da sede própria da Instituição está 50% construída. A diretoria, juntamente com um grupo de voluntárias, encaminhou a documentação necessária solicitando a Secretaria de Estado de Saúde, uma complementação de verba no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para dar continuidade a construção, já que o objetivo do grupo é a conclusão da obra até o final do ano em referência.

Parcerias

Neste contexto de grandes desafios e conquistas a Diretoria da Casa de Apoio Colibri, busca incansavelmente aperfeiçoar suas ações com o objetivo de desempenhar sua missão com ética, comprometimento e transparência. Desta forma em fevereiro de dois mil e oito, a atual diretoria buscou firmar uma parceria com a incubadora MidiLages, possibilitando assim o acesso a profissionais como Assistente Social e Gestor de Projetos, que orientam um grupo de voluntárias para a formalização de uma estrutura técnica social dinâmica e pontual para a Instituição.
Em abril de 2008, a diretoria da Casa de Apoio recebeu o convite para participar de uma reunião com as executoras do Projeto de Extensão da UNIPLAC (Universidade do Planalto Catarinense), Educação em Saúde: Um Desafio Social/Comunitário para Detecção Precoce do Câncer na Infância e Adolescência; objetivando divulgar o serviço de Oncologia Pediátrica no Hospital Infantil Seara do Bem, também implantar ações educativas para prevenção e detecção precoce do câncer infantil na região centro-oeste. Esta equipe propôs uma pareceria com a Entidade, buscando a possibilidade de acolher os pacientes (crianças e adolescentes) e seus acompanhantes em tratamento ambulatorial.
Apesar de no momento, na atual sede, não disponibilizar de mobiliário adequado ao público infanto-juvenil, a diretoria juntamente com as voluntárias entenderam que a Casa poderia, dentro do propósito de atender pacientes com câncer independente da idade, ampliar seus serviços acolhendo provisoriamente os familiares e/ou acompanhante dos pacientes em tratamento quimioterápico ambulatorial. Esta parceria visa minimizar o sofrimento do paciente e seus familiares, oferecendo uma estadia adequada proporcionando amparo, atendimento digno e calor humano.

Encontros Para Planejamento das Atividades

A diretoria da instituição procurando sempre desenvolver um trabalho eficaz e transparente realiza todas as quintas-feiras encontros com o voluntariado para planejamento das atividades da Casa de Apoio como:

• Trabalho artesanal – programação das peças a serem confeccionadas, distribuição de material e tarefas para os trabalhos domiciliar das voluntárias.
• Programação de eventos com distribuição de tarefas referente aos mesmos.
• Repasses – todas as decisões a serem tomadas são levadas ao grupo em forma de propostas e postas em votação para posterior deliberação.
• Treinamento – o grupo que trabalha com a parte burocrática, sempre que necessário, faz treinamento para elaboração de projetos para captação de recursos.
• Divulgação – todas as atividades, assim como os trabalhos manuais são fotografados e registrados para subsídios em atendimento a tramitação legal da burocracia institucional.
• Construção da sede própria – o grupo acompanha constantemente atendendo as solicitações dos engenheiros que acompanham sistematicamente o andamento da obra.

Café Colonial Beneficente

Na busca de recursos financeiros para manutenção da Casa atual, a diretoria juntamente com as voluntárias da entidade realizaram um café colonial beneficente, que ocorreu no dia vinte e nove de novembro de dois mil e sete, com a participação de aproximadamente, quatrocentas pessoas, registrando assim todo o apoio da comunidade lageana. Este evento proporcionou apresentações artísticas alusivas a conscientização do câncer e a apresentação da poesia “Casa Colibri”, criada para a Instituição por uma Escritora/voluntária. Houve também neste evento a montagem de bazar para venda dos trabalhos artesanais realizados no Projeto Fio a Fio no Combate ao Câncer.

O Início da Construção da Sede Própria

Ao dar entrada com a documentação para iniciar a construção da sede própria, houve impedimento pela secretaria do Meio Ambiente do Município, por existir no terreno, uma nascente e árvores nativas. O engenheiro se comprometeu fazer um projeto de preservação e conservação, sem prejuízos a natureza (Aqüífero Guarani), mas não houve negociação. Então a doadora Dra. Vilma M. Carrilho tomando conhecimento do fato, propôs a presidente da Entidade, trocar o terreno em questão por outro com a mesma área e situado no mesmo loteamento. Assim sendo, foi feita a permuta dos terrenos com a respectiva escritura.

No mês de março de dois mil e sete, a verba pública do convênio realizado entre a Instituição e a Secretaria de Estado de Saúde foi liberada o grupo unido e totalmente empenhado, cumpre a legalidade da tramitação burocrática, e sob a orientação do engenheiro e voluntário Dr. Carlos Roberto de Andrade L. Filho e outros profissionais da área iniciam a tão esperada e necessária construção da sede própria.

Eventos Em Que a Instituição Participou

Ainda em dois mil e sete, a Casa participou de eventos na área da saúde e de outras Entidades Sociais para divulgação da mesma.
Inscreveu-se no Programa de Captação de Recursos por meio do Portal Social da Fundação Maurício Sirotski Sobrinho, no qual foi aprovada. Desde então, a Casa de Apoio Colibri está no site www.portalsocial.org.br, por 18 meses, onde são apresentadas informações gerais sobre a mesma.
O Portal Social é uma plataforma de relacionamento via internet que busca facilitar a cooperação da sociedade nas iniciativas de interesse público. Em outras palavras, é uma ferramenta de comunicação, com a finalidade de mobilizar pessoas e empresas, para apoiar financeiramente, organizações que atuam em benefício da sociedade.

Trabalho Artesanal



Foto: Peças confeccionadas no Projeto Fio a Fio no Combate ao Câncer.

No decorrer do ano de 2007 – através do projeto Fio a Fio no Combate ao Câncer – o trabalho artesanal cresce, principalmente a confecção de cobertores, atraindo assim, maior número de voluntárias, que além de reunir-se semanalmente na Casa de Apoio, trabalham com grande empenho a domicílio. Como resultado deste trabalho, no ano de dois mil e sete, além de muitas peças artesanais, as voluntárias confeccionaram mais de oitenta cobertores de soft, sendo este a fonte de financiamentos de manutenção da Casa.

Casa de Apoio Colibri Reconhecida como ONG


Foto: Diretoria e Voluntárias divulgando o uniforme da Casa.

Foi com grande satisfação que os trabalhadores da Casa receberam a nova titulação: "Casa de Apoio Colibri foi reconhecida como ONG, (Organização Não Governamental), de Utilidade Pública Federal”. Sendo oficializado no dia vinte e sete de setembro de dois mil e sete, em consonância com a Portaria 1580, processo MJ nº 080071000777/2007-27, com divulgação em Diário Of. do dia vinte e oito de setembro de dois mil e sete.

Câncer se vence com amor!


Logomarca e slogan da Instituição.

Após diversas reuniões com a diretoria, voluntárias e profissionais da área de comunicação visual, foi criada a nova logomarca e o slogan da Casa.
Na seqüência das atividades da Entidade o grupo realiza as reuniões semanalmente, entre a Diretoria e o Voluntariado da Casa, objetivando a avaliação, o replanejamento e a execução das atividades através do Programa Câncer se Vence com Amor e dos projetos que permeiam a Instituição desenvolvendo atividades tais como: Divulgação da Entidade em rádio, TV, jornal escrito, outdoor, banner e panfletos; participação no Portal Social da Rede Brasil Sul – RBS TV; busca de parcerias empresariais; busca de Verba pública; pedidos e arrecadação de materiais de construção; parceria com o Sindicato das Indústrias e da Construção Civil de Lages – SINDUSCON; parceria com profissionais de comunicação visual; escolha e confecção de uniformes com logomarca; aquisição de materiais para o trabalho artesanal; reuniões semanais para trabalhos manuais com grupo de voluntárias, vendas de cobertores de soft confeccionados pelo grupo.

Divulgação e Doações

A divulgação da Entidade, assim como os pedidos de doação é constante; após alguns contatos, no dia vinte de dezembro de dois mil e seis foi celebrado o convênio nº 20.252/2006-5 que estipulou a verba – no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) da Secretaria de Estado de Saúde, representada pela então secretária, senhora Carmem Emilia B. Zanotto – para auxilio e início da construção da sede própria da referida Instituição. Sendo esta uma grande conquista, imediatamente, dentro da regularidade, foi providenciada toda a documentação que antecede a liberação de verba pública.
Na caminhada da burocracia institucional, a Casa teve sua segunda Alteração Estatutária – registrada em cartório sob o nº 78129, no dia vinte e dois de março de dois mil e sete, atendendo assim a exigências processual-legais – que ficou assim constituída: “Art. 27º em caso de dissolução da Casa de Apoio Colibri, todo o seu acervo passará, automaticamente, para uma Instituição Social congênere registrada no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS”. Alterou também o Art.23º - reconhecendo o trabalho realizado pela sócia-fundadora e presidente da Casa, senhora Neusa M. Lopes de Oliveira – que objetiva dar continuidade aos trabalhos e, principalmente, consolidar, acompanhar e concluir a obra de construção da sede própria. Foi então acrescentado um parágrafo único deliberando que a sócia, fundadora e presidente da Casa de Apoio Colibri permanecerá no cargo de presidente pelo período de dez anos, aplicando-se o caput do Art. 23º somente para as futuras diretorias, ficando ainda estabelecido que a presidente terá autonomia para modificar, quando necessário os membros da diretoria. Contudo ficou registrado que permanece a diretoria atual.

Projeto Fio a Fio

Projeto Fio a Fio no Combate ao Câncer - Encontro entre a Diretoria e Voluntárias na Casa de Apoio.


Atualmente a Casa também acolhe pessoas que vem para os hospitais da nossa cidade para tratamento de outras patologias, cirurgias, assim como as mamães que vem para dar a luz a seus filhos que necessitam da UTI Neonatal do Hospital Geral e Maternidade Tereza Ramos, já que este serviço é de referencia Estadual.
Em função da variedade de atendimento e tratamento dos pacientes-hóspedes, a rotatividade dos mesmos é uma constante na casa.
No segundo semestre de dois mil e seis, um grupo de voluntárias, juntamente com a diretoria, iniciam o trabalho artesanal para ser comercializado em prol da Instituição, dando início ao Projeto “Fio a Fio no Combate ao Câncer”. O projeto obteve grande adesão de voluntárias e, dentre outros trabalhos, são confeccionados cobertores de soft, sendo este registrado em cartório, como exclusividade da Casa, na data de cinco de março de dois mil e sete.

Mais Informações Sobre o Projeto Fio a Fio

A Casa de Apoio Colibri objetiva abrigar pacientes carentes e seus respectivos acompanhantes oriundos dos municípios do Planalto Serrano, Oeste e outras regiões de SC, que vêm para os hospitais municipais, a fim de fazer tratamento para câncer e hemodiálise. Quando a disponibilidade de leito a instituição acolhe, pacientes com diferentes patologias e seus acompanhantes, que realizam seus tratamentos clínicos através dos órgãos públicos de nosso município que apresentem indisponibilidade financeira para custear suas despesas durante o seu tratamento.
Para promover um atendimento eficiente que proporcione acolhimento e bem estar aos pacientes e seus acompanhantes a Casa de Apoio Colibri desenvolve o referido projeto com objetivo de adquirir fundos para manutenção da Casa, tais como aluguel, pagamento da funcionária, água, luz, telefone, alimentação entre outros.
Desta forma destacamos que toda a renda que este projeto propicia através da venda dos produtos nas feiras artesanais locais e em eventos que a entidade promove, são revertidos em recursos financeiros que atendem as necessidades emergenciais para manutenção diária da Instituição.
Enfim, o projeto Fio a Fio no Combate ao Câncer, através da arte propicia integração e socialização entre as voluntárias, diretoria da Casa de Apoio e a comunidade em geral, com objetivo de adquirir recursos financeiros que permitam o pleno desenvolvimento da Entidade no atendimento e acolhimento de seus usuários.
As atividades são realizadas através de encontros semanais na Casa de Apoio Colibri com a diretoria da entidade e as voluntárias, no qual é realizado o planejamento dos trabalhos a serem desenvolvidos durante o semestre.
No segundo momento, constata-se as aptidões das colaboradoras/voluntárias e consequentemente é realizado a distribuição do material (doado ou comprado) para a confecção dos produtos artesanais em suas próprias residências. Após este incessante e prazeroso trabalho organizam-se promoções como: café colonial, jantar, etc., com o bazar para exposição e venda dos trabalhos na comunidade em geral.
Este projeto tem como objetivo confeccionar produtos artesanais como bordados, crochê e cobertores de soft, para contribuir na manutenção financeira da Casa de Apoio Colibri.

Objetivos Específicos:
•Confeccionar cobertores de soft e decorá-los com bordados, crochê e aplicações diversas.
•Trabalhar artesanalmente toalhas de banho e lavabo; panos de prato; toalhas de mesa; jogos de cama entre outros.
•Promover encontro do grupo de voluntárias, semanalmente, para entrosamento, planejamento dos trabalhos manuais, repasse da programação da Casa, distribuição de tarefas e de materiais para os trabalhos a domicilio.

Resultados Imediatos:
•Proporcionou acolhimento e bem estar aos pacientes e seus acompanhantes;
•Venda de todo material confeccionado;
Possibilitou manutenção das despesas da casa (gás, luz, água, aluguel, doméstica, alimentação, higienização, etc.);
•Desenvolveu o espírito fraterno entre as voluntárias pacientes e acompanhantes- fortalecendo a união da equipe; Promoveu o nome da casa.

Meios de Verificação:
•Fichas de registro;
•Livro caixa;
•Revistas, jornais;
•Fichas de avaliação;
•Sempre procurar saber se as pessoas conhecem o trabalho da casa e o que pensam a respeito.

A Continuidade do Trabalho

A nova diretoria já inteirada do funcionamento da Instituição deu continuidade as atividades desenvolvidas na Casa de Apoio.
No dia dezoito de novembro de dois mil e cinco, reuniram-se, uma comissão de dirigentes e voluntários da Casa com os secretários de Saúde dos municípios que compõe a Associação dos Municípios da Região Serrana – AMURES, para conhecer a Instituição onde alguns pacientes de seus municípios ficam hospedados durante o tratamento no CEPON. Como anteriormente a diretoria já os havia comunicado e solicitado ajuda, facilitou o andamento do encontro, ficando acordado que a estratégia mais adequada para ajudar a casa, seria estipular o valor de uma diária por pessoa, podendo ser feito isto, através do Consórcio da Saúde. Cada secretário ao retornar ao seu município repassaria a proposta ao prefeito e respectiva equipe, dando uma resposta a comissão, com a maior brevidade possível.
Em dois de agosto de dois mil e seis foi firmado o contrato com a AMURES com o prazo de ‘um ano’ para repasses de diárias no valor de R$ 15,00 por hóspede e acompanhante. No dia vinte e cinco do mesmo mês, a casa recebeu a primeira parcela do contrato no valor de R$ 157,50 correspondente as diárias do referido mês. Posteriormente os contratos de parceria passaram a ser assinados com validade de dois anos.
Nesse espaço-tempo preparava-se a documentação para a escrituração do terreno doado, onde a mesma doadora doou mais uma parte de terra perfazendo uma área de 500 m².
Em reunião, em vinte e três de novembro de dois mil e cinco, a presidente, senhora Neusa L. de Oliveira, expôs a necessidade de um pré–projeto para a elaboração da planta e início da realização do grande sonho: construir a sede própria da Casa de Apoio Colibri. Na oportunidade o Arquiteto Dr. João Preto Argon de Oliveira, voluntariamente, se propôs a assessorar o grupo, inclusive fazer a planta da construção, para isto registrou as idéias e sugestões de todos os presentes, de como seriam as dependências da nova sede, priorizando sempre o bem estar e o conforto dos pacientes-hóspedes, dentro da legalidade exigida. Na ocasião a senhora presidente lembrou ao grupo que o CEPON atende a grande região da AMURES e muitos outros municípios principalmente do Oeste Catarinense, reforçando assim a necessidade de se planejar para que, a longo prazo, a casa possa hospedar também os pacientes de radioterapia e ressonância magnética, assim que os tratamentos para essas patologias sejam iniciados na cidade de Lages.
O trabalho sempre incessante exige da diretoria e do grupo de voluntários, muita dedicação, empenho e determinação na execução de suas ações.
O grupo, que também investe muito no bom relacionamento dos seus integrantes, reúne-se anualmente, para a confraternização natalina fazendo a devida avaliação dos trabalhos e planejando os grandes objetivos a serem alcançados, além dos agradecimentos a Deus pela caminhada gratificante até então realizada.
Acertado os detalhes da doação, no dia vinte e quatro de abril de dois mil e seis, foi escriturado o terreno para a construção da sede própria.
O andamento da Instituição é acompanhado minuciosamente por seus dirigentes, é assim que em dois mil e seis, resolvem propor ao grupo que, quando houver vaga, a Instituição receba também pacientes e/ou acompanhantes de outras patologias, desde que os mesmos sejam encaminhados pelos hospitais ou Unidades de Saúde Municipais e cumpram as normas e regulamento da Casa. A proposta foi aceita e, rapidamente colocada em prática.

Segunda Diretoria

A segunda diretoria da Casa de Apoio Colibri, ficou assim constituída: Presidente Neusa Maria Lopes de Oliveira, Vice-presidente Arlete Maria Furlan, 1ª Secretaria Nair Alano Moraes, 2ª Secretaria Sarita Tereza Vanoni Zanoto, 1ª Tesoureira Marilene Cristina Castagna, 2ª Tesoureira Hélia Terezinha Silva Ramos. Conselho Fiscal: Reni Waltrick, Rolde Romeu Rosar, Maria de Fátima Bampi Rosar, Estela Correia Costi, Domingos Costi e Maria Benta Heidrich.

O Empenho Para Reconhecimento da Instituição

Uma Instituição como esta, para ser reconhecida “de Utilidade Pública”, precisa funcionar durante um ano, assim sendo, paralelo, ao trabalho de divulgação, manutenção, organização e contatos com médicos e enfermeiros, a documentação institucional era preparada e encaminhada para o devido registro, pois sem este a Entidade não receberia verba pública.
As doações eram constantes e a casa recebeu mais um freezer, uma enceradeira, uma televisão e algumas cestas básicas.

Em seis de agosto de dois mil e quatro, em conformidade com a Lei 3.089, a Casa de Apoio Colibri – para a alegria e motivação de todo o grupo empenhado – é declarada Instituição “de Utilidade Pública”.
Na seqüência da regularidade, o registro em cartório da primeira alteração estatutária da casa deu-se no primeiro dia de dezembro de dois mil e quatro, no livro A-17, sob nº 1903 de Averbação.
A referida alteração modificou o Art. 3º do Estatuto ficando com a seguinte redação: “prestar apoio e assistência a pessoas que necessitam do tratamento quimio e radio/terápico, bem como de hemodiálise e que não dispõem de recursos financeiros para as despesas de estadia, disponibilizar abrigo para essas pessoas e seus respectivos acompanhantes”. O Art.11º também foi alterado e ficou assim redigido: “o período de mandato administrativo e financeiro da Instituição é de dois anos”, as citadas alterações foram analisadas e aprovadas por quem de direito.
Em cumprimento a Lei Municipal 054/1997, no dia treze de dezembro de dois mil e quatro, a inscrição da Casa de Apoio Colibri, de nº 085, livro nº 01, folha 006, foi deferida pelo Conselho Municipal de Assistência Social, titulando-a como Entidade de Utilidade Pública Municipal. E, em vinte e dois de julho de dois mil e cinco, a mesma é declarada de Utilidade Pública Estadual, conforme lei nº 13386.
Na reunião de dirigentes e voluntários da Instituição, no dia vinte e nove de julho de dois mil e cinco, a senhora presidente comunicou aos presentes, que a Casa havia recebido – como doação da Dra. Wilma M. Carrilho, amiga e simpatizante da casa – um terreno, localizado na Avenida Belizário Ramos, s/n, no Bairro Ipiranga, próximo a sede atual, para a futura construção da sede própria da Instituição.
No mesmo encontro, além da Prestação de Contas apresentada pela tesoureira, o grupo elegeu, por votação, a segunda diretoria da casa.

Clique aqui para ler sobre a segunda diretoria da Casa de Apoio Colibri

Segunda Sede (2004)


2ª sede - Casa de Apoio Colibri - 2004

Feita as devidas mudanças e adequações, no mês de janeiro de dois mil e quatro, a Casa de Apoio Colibri passou a funcionar numa casa maior, proporcionando mais conforto aos pacientes-hóspedes. A referida casa, localizada na mesma rua, ou seja, Presidente Roosevelt nº. 33, Bairro Copacabana, Lages, foi devidamente montada e com o número de leitos aumentados para doze.

Regulamento Interno da Casa de Apoio Colibri

1) A Casa de Apoio Colibri acolhe somente o paciente e 1 (um) acompanhante, que deverão ser encaminhados pela Instituição de Saúde através da Assistente Social ou Responsável (hospital ou município de origem);

2) O horário de entrada na Casa, para novos hóspedes, será das 8:00h até às 18:00h;

3) Os pacientes e seus acompanhantes que já estão hospedados na Casa, deverão retornar dos hospitais no máximo até às 18:30h;

4) As crianças só poderão permanecer na Casa se estiverem em tratamento, acompanhadas dos pais e/ou responsável;

5) O paciente e acompanhante terão, da funcionária administrativa, assessoramento e orientação para uso das dependências e utensílios da casa;

6) O paciente e acompanhante deverão informar-se sobre os horários de higiene pessoal (banhos) e cooperar com a limpeza dos quartos, banheiros e demais dependências da Casa;

7) É proibido transitar pelas dependências da Casa de roupa íntima (pijama, roupão, camisola, sem camisa, etc.);

8) É proibido fumar, utilizar substâncias químicas e alcoólicas dentro da Instituição;

9) As pessoas hospedadas não poderão sair das dependências da Casa levando chaves e utensílios (garrafas térmicas, cobertores, etc., para uso em hospitais);

10) É vedada a circulação de pessoas que não estejam devidamente uniformizadas (jaleco, toca, calçado fechado) nas dependências do Serviço de Alimentação e Nutrição da Casa;

11) Somente será permitida a entrada de alimentos para pacientes ou acompanhantes, autorizados previamente pela Nutricionista ou Coordenação Administrativa:
Permitido: Frutas, Legumes, Verduras, Pães, Bolos, Bolachas, Cucas e Biscoitos, etc;
Evitar: Refrigerantes e frituras;

12) A Casa fornece alimentação básica aos seus pacientes/hóspedes e acompanhantes;

13) A Alimentação ocorrerá somente no refeitório;

14) Visita para os pacientes deve ocorrer:
Horário:
das 15:00h às 17:00h;
Local: Apenas na Sala de Estar da Casa;
Tempo de duração: não deverá ultrapassar a 1 (uma) hora;
Número de Visitantes: não deverá ultrapassar a 2 (dois);
Obs.: é vedado a circulação dos visitantes nas outras dependências da Casa;

15) É vedada a entrada de pessoas estranhas no interior da Instituição;

16) Os hóspedes são responsáveis pela guarda dos pertences pessoais dentro da Instituição;
17) O uso do Elevador está restrito aos pacientes sem condições de transitar pelas escadas;

18) A Coordenadora Administrativa esta apta a prestar informações e orientações aos hóspedes;

19) Qualquer anormalidade observada, na rotina da instituição, deverá ser informada imediatamente a Coordenação da Casa de Apoio Colibri;

20) Para que o paciente e acompanhante tenham direito a retorno, deverão seguir as normas estabelecidas neste regulamento.

A DIREÇÃO

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Assembléia Geral 06/08/2003

Na Assembléia Geral de seis de Agosto de Dois Mil e Três, foram acordados outros procedimentos necessários ao bom andamento da casa, como:
- Para acompanhamento e apoio ao paciente e/ou acompanhantes, hospedados na casa, as voluntárias devem ser escaladas e estar devidamente identificadas.
- Foi também escolhido e aprovado o lançamento de um carnê para cobrança das doações mensais vindas da comunidade.
No decorrer do mês de agosto do mesmo ano, tais procedimentos foram postos em prática, objetivando aumentar a arrecadação e, posteriormente, as dependências da Casa.
Como a casa tinha vaga em determinados dias, os dirigentes lançaram a idéia de hospedar pacientes de sessões hemodinâmica (hemodiálise) vindos do interior e sem condições financeiras de pagar estadia na cidade. A idéia foi exposta pela presidente e aprovada, por todos os presentes, na reunião do dia vinte e sete do mês de agosto e posta em prática com o surgimento dos pacientes.
Na ocasião também foi aprovado o uso de crachá e/ou jaleco para atuação das voluntárias na casa e/ou nos hospitais.

A Primeira Paciente da Casa de Apoio Colibri (2003)

Foi no dia 20/07/2003, que a Casa Colibri recebeu a sua primeira paciente-hóspede, a senhora Elides Ana Castilho, que veio acompanhada por sua filha, ambas residentes em Videira.

Mais Alguns Passos (2003)

Na parte de divulgação quanto à existência da Instituição e pedidos de doações, o trabalho era incessante seguido de novas propostas e providências como: fixação de placa identificadora na casa, confecção, impressão e distribuição de folder, panfletos e adesivos.
Sempre que necessário a Casa busca orientações de profissionais como médico, enfermeiro, nutricionista, advogado e psicólogo.
Em meados do mês de setembro, a casa recebeu da própria autora a doação de cem volumes do livro “A Felicidade se conquista com a Gentileza”, os mesmos foram vendidos, revertendo em recurso financeiro para a Entidade.
Objetivando melhorar a arrecadação, foram entregues caixas coletoras nas empresas para as devidas contribuições.
Alunos de Instituição de Ensino Superior, sensibilizados, contribuíram com cestas básicas.
Todos os voluntários da Instituição, durante as reuniões, recebiam informações da tesoureira, tanto sobre as despesas, como das doações recebidas pela casa, pois no departamento financeiro tudo é registrado e informado, com a maior clareza e transparência possível.
Durante a Feira da Solidariedade, ocorrida na Praça da Catedral de Lages, no final daquele ano, a Casa, através de uma equipe de voluntárias, participou do evento montando uma barraca para vendas de produtos como: sabonete artesanal, bolachas de natal, doce de gila, entre outros, para auxiliar nas despesas diárias.
Não demorou em ser constatada, pela equipe atuante, a necessidade de aumentar o número de leitos para suprir a procura dos pacientes.

Passos Importantes (2003)

Na mesma ocasião (segunda reunião da ONG), o grupo elegeu a primeira Diretoria da Instituição.

Clique aqui para conhecer a primeira Diretoria da Instituição.

Na seqüência da pauta, a presidente destacou e enfatizou o objetivo da Casa: "Acolher, apoiar e assistir às pessoas que não dispõem de recursos financeiros, durante seus tratamentos rádio/quimioterápico".
Motivadas com o novo projeto, a diretoria se reuniu novamente onde a presidente da Entidade senhora Neusa, informou aos demais membros sobre algumas doações obtidas para a instituição, sendo fogão, geladeira, camas e colchões.
Nesta reunião o grupo recebeu orientações de profissional qualificado na área de advocacia, sobre a elaboração do Estatuto e demais tramitações legais para o registro da futura ONG.
Entre outras preocupações, fazia-se necessário a obtenção de recursos financeiros para pagamento de aluguel, energia elétrica, água, alimentação, entre outros gastos mensais. Na tentativa de suprir tais despesas o grupo estabeleceu em comum acordo que cada voluntária doasse um determinado valor obtendo assim o saldo suficiente para suprir os débitos da casa.
Paralelo a estas iniciativas, um grupo realizava o trabalho de divulgação e necessidades de ordem econômica da Entidade, havendo desta forma uma grande aceitação e envolvimento da Comunidade Lageana. Novos voluntários se engajaram neste processo e as doações consequentemente aumentavam, inclusive, uma doação mensal referente ao pagamento do aluguel da casa, que, como todas as outras, foram muito importantes na caminhada da Instituição.
Para propiciar um bom atendimento aos pacientes-hóspedes foi elaborada uma escala de voluntárias, que funciona de segunda a sexta-feira, com o objetivo de fazer companhia, dialogar e orientar os pacientes e seus respectivos acompanhantes de acordo com as suas necessidades.
A Diretoria da Casa de Apoio, preocupada em desenvolver um trabalho ético e transparente, em parceria com o Centro de Pesquisas Ontológicas - CEPON acordou que todos os pacientes, para serem acolhidos na Casa, deviam ser devidamente prescritos e encaminhados pelo próprio Hospital, inclusive contendo o registro do número de aplicações e demais orientações dos médicos oncologistas. Para isto foi providenciado cadastro em fichas com os dados para registros e acompanhamento dos pacientes e seus respectivos acompanhantes.
Todas as pessoas envolvidas neste processo: Diretoria, Conselho Fiscal e demais voluntários se engajaram em construir um espaço que possibilitasse o acolhimento e o bem estar aos seus usuários com o objetivo de mobiliar, equipar a Casa, inclusive contratar uma funcionária para serviços gerais. O grupo se manteve unido, comprometido e totalmente empenhado, reunindo-se e trabalhando muito para que tudo fosse resolvido nos prazos estipulados.
No dia dezessete de julho de dois mil e três, com nobreza em seu objetivo, discrição, humildade e pretensão na realização de grandes ações, a Casa de Apoio Colibri abre suas portas para colaborar na melhoria de vida de seu público alvo na região serrana.
Foi no dia vinte do mesmo mês, que a Casa Colibri recebeu a sua primeira paciente-hóspede, a senhora Elides Ana Castilho, que veio acompanhada por sua filha, ambas residentes em Videira.
Objetivando a melhoria no acolhimento dos hóspedes, as voluntárias escaladas, além de fazer companhia aos hóspedes na casa, iniciam as visitas hospitalares com o intuito de minimizar o sofrimento, iniciando assim o Projeto Solidariedade em Ação.
O grupo de voluntários-contribuintes, incluindo a diretoria, continuava com suas contribuições mensais para a manutenção da Instituição. Paralelo a isto uma equipe de voluntários, sob a orientação de uma advogada, também voluntária, trabalhava na elaboração do Estatuto, normas e demais regularidades institucionais.
Reunidos, diretoria e voluntários, no dia trinta de julho de dois mil e três, analisaram e aprovaram o Estatuto da Instituição, a qual funcionou em caráter experimental até então. O referido documento foi protocolado no Cartório de Registro Civil no livro A9, fls. 016 sob nº 57.889 e registrado no livro A-17, sob nº 1903 de Pessoa Jurídica.
O próximo passo foi a aprovação do Regulamento Interno da Casa, que aconteceu na Assembléia Geral, do dia seis de agosto do mesmo ano.

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Clique aqui para ler mais sobre a Assembléia Geral 06/08/2003.

A Escolha do Nome da Instituição (2003)

Na segunda reunião de constituição da ONG, realizada pelo grupo de mães, além das envolvidas no processo, outras que também haviam passado pela difícil experiência contra o câncer, juntaram-se ao grupo. A reunião aconteceu no dia dois de julho de dois mil e três, sendo iniciada com a seguinte oração:
"Senhor dos céus e da Terra! Abençoai nosso ideal, aqui e além.
Dai-nos o poder de entender a Vossa vontade, para que seja cumprida a lei;
Dispensai o nosso ódio, para que haja alegria,
Dispensai o medo, para que surja a coragem,
Dispensai a inércia, para que nasça o trabalho,
Consenti Senhor, que o Vosso nome não fique em vão nos nossos caminhos, nas nossas atitudes e no nosso amor para Convosco e para com o próximo.
Ajudai-nos a aumentar a nossa fé, para que possamos doar esperanças;
Fazei com que a nossa caridade se avolume, para que possamos doar paz;
Ajudai-nos a multiplicar a nossa fraternidade, para que possamos doar amor.
E que, ao sairmos daqui, sejamos interligados pela luz, onde brilham as estrelas, ainda que distantes umas das outras.
Que se faça a Vossa vontade e não a nossa".

Durante a reunião, por votação, escolheram o nome da futura Instituição, decidiram que a mesma se chamaria "Casa de Apoio Colibri".

Primeira Diretoria

A primeira Diretoria da Instituição, ficou assim constituída: Presidente: Neusa Maria Lopes de Oliveira – fundadora; Vice-presidente: Arlete Maria Furlan; Primeira Secretária: Dione Marcatto Ramos, Segunda Secretária: Sarita Tereza Vanoni Zanoto, Primeira Tesoureira: Marilene Cristina Castagna, Segunda Tesoureira: Hélia Terezinha Silva Ramos. Conselho Fiscal: Reni Waltrick, Rolde Romeu Rosar e Maria de Fátima Bampi Rosar. Suplentes: Estela Correia Costi, Domingos Costi e Maria Benta Heidrich.

Primeira Sede (2003)


1ª Sede - Casa de Apoio Colibri - 2003

Próximo ao Hospital Geral e Maternidade Tereza Ramos, onde funciona o tratamento de quimioterapia e Hemodiálise na cidade de Lages, foi alugada uma casa com dois quartos, uma sala, um banheiro e uma cozinha, estando o imóvel situado a Rua Presidente Roosevelt nº 51 no Bairro Copacabana em Lages, SC.

Como Tudo Começou! (2003)

No enfrentamento das doenças encontram-se o sofrimento com grandes dificuldades e desafios, ao mesmo tempo, há busca de esperanças, através da troca de experiências dolorosas vivenciadas no dia a dia dentro dos hospitais. Nessas circunstâncias nascem grupos de apoio com o objetivo de acolher, apoiar e fortalecer os envolvidos nesses processos.
Foi assim que, uma mãe após a morte de sua filha decidiu, no dia vinte e dois de maio de dois mil e três, reunir-se com outras mães que também haviam perdido seus filhos para, no processo de auto-ajuda, desabafar, expor suas experiências dolorosas e traumatizantes, vivenciadas na luta pela vida de seus filhos; sendo a maioria deles vitimados pelo câncer.
Nesse intercâmbio angustiante as mães também relembraram muitos casos de grandes dificuldades e sofrimentos vivenciados por pacientes carentes e respectivas famílias, que não dispunham de recursos financeiros para ampará-los. Entendendo como uma missão maior, e, em nome dos que haviam partido, as mães pensaram numa forma de ajudar essas pessoas, surgindo então a idéia de abrir uma casa para abrigar pacientes carentes portadores de câncer.
Cientes dessa realidade, o grupo de mães se propôs a fundar uma Casa de Apoio. Algumas delas foram até o Centro de Pesquisas Oncológicas – CEPON, em busca de informações e aprovação para tal iniciativa. No Hospital foram recebidas por médicos oncologistas, expuseram a idéia e receberam total apoio, a partir daí foram à luta na concretização da idéia.